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A força sertaneja da Patú aporta em Milão

Patú avança do Sertão Central do Ceará para a cosmopolita Milão.

Diana Souza e Marina Fontanari, mãe e filha, criadoras da grife Patú. Foto: Elena Hilário
Diana Souza e Marina Fontanari, mãe e filha, criadoras da grife Patú. Foto: Elena Hilário

Mais do que moda, uma filosofia de vida. Alma brasileira, alfaiataria de qualidade, minimalismo artesanal, elegância. Assim é a Patú, marca elaborada por Diana Souza e Marina Fontanari, mãe e filha, que transformaram suas raízes em Senador Pompeu, no sertão central cearense, e a cultura sertaneja em alta moda contemporânea.

1. Marina Fontanari com vestido Duna,  na feira de moda WhiteMilano
1. Marina Fontanari com vestido Duna, na feira de moda WhiteMilano

Com lojas em Fortaleza e na Vila Madalena, em São Paulo, além de estar presentes em multimarcas super cool como Gallerist, nos Jardins, na capital paulista, e na Namix , em Trancoso, Bahia , a Patú acaba de dar um passo internacional: aportou com muito sucesso na feira de moda White Milano, passaporte da moda autoral para vitrines de todo o mundo.


“Os compradores e críticos fashionistas gostaram muito das nossas peças, pela qualidade e criatividade. Quando explico de onde viemos, e que tudo é inspirado neste Brasil sertanejo, ficam encantados”, conta Marina, a criadora das peças, sempre baseadas em pesquisa e história.

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Uma de suas grandes inspirações é seu avô, o imponente seu Zé Félix, vaqueiro sertanejo que, apesar do trabalho duro e da simplicidade, sempre se vestiu com bons tecidos como linho, cortes precisos, elegância ímpar.

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“Por mais que nossas coleções sejam sempre uma celebração da nossa cultura, é importante que ela não seja carregada de estereótipos”, ressalta a jovem designer, que consome mais livros do que roupas e sabe transformar histórias em obra de arte têxtil.


Por Andréa Dantas

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