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A poesia e as potencialidades do design do Estúdio Dentro


Foto Studio Tertulia

Marllon Morais e Rodrigo Queiroz têm diferentes formações, mas a mesma paixão pelo design. A sensibilidade pela poesia e arte, permeada pela atmosfera acolhedora da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, fez com que os dois trilhassem juntos o caminho da fotografia de arquitetura e design. Esta experiência rendeu embasamento para o desenvolvimento de um olhar mais aguçado dos profissionais, que decidiram, a partir disso, experimentar a liberdade de fazer design com autonomia.


Marllon é arquiteto e tem formação complementar em artes visuais e escultura pela Belas Artes, enquanto Rodrigo se formou em Design de Produto e tem especialização em marcenaria. Foi com o trabalho de Rodrigo que Marllon despertou a paixão pelos objetos. “Vi o Rodrigo desenvolvendo uma poltrona e fui me apaixonando pela escala do produto, que é diferente de se pensar em um projeto de arquitetura. É um momento mais introspectivo, diferente da arquitetura com uma escala muito maior e processos mais longos”, explica.


E foi desse interesse mútuo de experimentar e criar, buscando a essência e as potencialidades do design na contemporaneidade, que nasceu o Estúdio Dentro. Juntos, Marllon e Rodrigo desenvolvem objetos, luminárias e mobiliário autorais que exploram a materialidade e seu valor estético. O uso de diferentes materiais e o contraste entre eles é um dos destaques do trabalho do Estúdio Dentro, que procura transmitir leveza e pureza, mesmo com a “brutalidade” de algumas matérias-primas.


O nome “Dentro” representa o olhar introspectivo do processo criativo dos designers, que buscam a própria identidade e entrega total nas criações. O envolvimento dos profissionais no processo produtivo é integral, eles se dedicam às peças, individualmente, desde a criação à produção. “É muito importante estar próximo do processo de produção das peças dentro do estúdio e com os nossos parceiros na marcenaria e serralheria. Esse contato permite uma descoberta constante de novas técnicas e possibilidades. Tudo isso é um norte em nosso processo criativo”.

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