Casado com Louis Planès, o empresário destaca como abordará sobre preconceito com o primogênito.
Benjamin Cano formou uma linda família ao se casar com Louis Planès, e é muito elogiado nas ruas. O casal adotou Vinicius, de cinco anos, e Lucrécia, de um ano. A vida dos meninos mudou para melhor, mas o apresentador acredita que a adoção não deva ser vista como um ato de altruísmo.
Não é um gesto de caridade. Não deve ser visto desta forma, mas como uma atitude de muito amor e responsabilidade. Se você adota apenas para fazer bem, mas não está disposto a dar todo carinho do mundo, não vai dar certo. É preciso entender que a vida deles vai mudar, mas a sua também e para muito melhor", disse Benjamin.
Ele acredita que esse é um tema que deve ser mais abordado. "Existem milhares de crianças aptas para serem adotadas. Me dói muito isso. Luto para que não haja mais isso. A adoção é um grande gesto de amor, que precisa ser incentivado", destaca.
Depois da paternidade, Cano passou a estudar e se engajar em outras pautas sociais, além da adoção, como homofobia e racismo. Afinal, ele precisa preparar os filhos para enfrentar tudo isso, já que são negros e os pais são gays.
Antes eu não me ligava tanto em temas como racismo e homofobia e não levantava bandeiras", pontua. Ele também falou como pretende abordar essas pautas como o primogênito.
"Simplesmente, nessa primeira fase de vida dele, fase de construção, apenas com amor, depois veremos! Mas nossos pilares são amor, tolerância, e respeito. A violência não faz parte da nossa educação e tentamos explicar para ele que tudo se resolve com amor e respeito", esclarece.
Benjamin acredita que o menino não sofrerá bullying, pois esses temas são muito mais bem tolerados pela nova geração. De qualquer forma, caso aconteça, Vinícius estará preparado.
Acho que a geração deles não é mais um problema, mas se isso acontecer, acredito que o Vinicius, já sabe lidar e responder que existem vários tipos de família. E que o mais importante é o amor e que na dele tem muito amor", comenta.
O apresentador diz que temas como racismo e homofobia devem ser debatidos nas escolas para que as crianças não passem mais por tudo que as outras gerações passavam.
"Isso é fato. A nossa sociedade é multicultural, multiracial, e muda toda hora. Devemos acompanhar", finaliza.
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