Até quando assédio?
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Até quando assédio?

Jornalista Deise Dantas



A quase dez dias mudamos de ano. Estamos em 2020 do século vinte e um. Agora por favor foque nesta informação – Século 21.

As pautas pertinentes para o nosso tempo, deveriam ser o avanço da tecnologia, da medicina, o crescimento intelectual e educacional da população mundial, certo? Infelizmente informo que tais debates, em nossa sociedade atual ainda não é possível. Encontramos em nossos noticiários questões como queimadas nas florestas, a possibilidade de uma 3º Guerra Mundial e assédio contra a mulher. Na lista ainda poderia encaixar uma infinidade de temas arcaicos, mas abordaremos o assédio. Toda a mulher tem uma história para contar. Essa é uma triste afirmação.



Todos os dias milhares de mulheres estão expostas à situações constrangedoras, que traz vergonha, medo e repulsa, pior ainda é saber que o assunto é recorrente em qualquer esfera. Tais circunstâncias não se limita com fatores como: ordem social ou física.



Mas o que antes era silenciado, hoje as redes sociais são ferramentas de denúncia, desabafo e pedido de ajuda. O aumento de relatos a respeito sobre o assédio só alerta a necessidade de debatermos sobre o assunto. Dentro desse enorme tema, podemos analisar um pequeno fragmento desta grande bolha – o falso moralismo. Não é difícil encontrar personalidades que saem das esferas políticas até as midiáticas, com discursos em apoio à proteção da mulher, mas na prática é totalmente diferente.



Definitivamente falar é mais fácil que agir. Pensando nisso a ONU – Organização das Nações Unidas, lançou em 2014 o movimento #HeforShe (Eles por elas), focando na mudança de pensamento do homem. Essa ação prioriza a busca de igualdade de gênero.


A adesão ao movimento vem aumentando. Trazemos como exemplo Alex Gallete ator e humorista, que abraçou a causa. Gallete apoiou sua amiga Ana Carolina Jorge, ao divulgar os prints das conversas com o apresentador Marcos Mion. Com boas referências como a de Alex, que nossa sociedade busque sua evolução, procurando aumentar mais a empatia e o respeito ao próximo – INDEPENDENTEMENTE – de gênero, raça ou sexo.



Estamos em pleno século 21, mesmo sendo clichê o mundo realmente mudou. Se analisarmos a história, o homem fez muito em pouco mais de cem anos. Por que não buscar esse progresso eliminando este limbo chamado assédio? Que homem quebre suas amarras, com discursos prontos baseados em conceitos antigos como: A família perfeita.

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FOTOS: Alex Gallete

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