A trajetória de sucesso da maior criadora de conteúdo trans da América Latina
Amanda Guimarães, mais conhecida como Mandy Candy, começou sua história no YouTube, falando de cultura japonesa e games, e hoje, aborda muito mais do que isso. Mas não pense que foi fácil. Apesar do nicho dominado por jovens, a influenciadora não foi poupada dos comentários preconceituosos nas redes, que chegaram a se transformar em ameaças. Mandy conta que ainda é muito difícil quebrar a visão caricata e hipersexualizada que as pessoas têm de mulheres trans. “Sofro com hate e ameaças por simplesmente eu existir e ser uma pessoa trans“, revelou a youtuber.
Hoje, com mais de 3 milhões de seguidores, Mandy se orgulha em lembrar de quantas pessoas conseguiu ajudar com seu conteúdo. “Fico muito grata em fazer minha parte, só de ter uma pessoa trans dando a cara a tapa já ajuda a quebrar preconceitos né“.
Apesar da influência no meio, Mandy conta que o ativismo LGBTQ+ nunca foi seu foco.
“Acho que só de existir e viver como qualquer outra pessoa já estamos militando. Sei que mudei a vida de muitas pessoas e para mim isso é o mais importante“.
Fora das redes, Mandy tem um salão de beleza em Porto Alegre, o Bem Garota, que tem a diversidade como foco. Cansada de ser julgada nos salões convencionais, Mandy pensou em um espaço que abraçasse todas pessoas que já se sentiram desconfortáveis em salões tradicionais. O espaço é totalmente acessível e com um time especializado em cabelos coloridos.
Com uma coleção de carimbos no passaporte, Mandy atualmente mora no interior do Rio Grande do Sul, com seu noivo, Marcelo, e mesmo com a rotina puxada de empresária e fazendeira, Mandy, ainda encontra tempo para planejar seu casamento e produzir conteúdo nas redes.
É no Caderno Gaúcho VAM Magazine que entrevistamos e fotografamos Mandy com exclusividade. Siga a @vammagazine para acompanhar esse lançamento de pertinho.
Financiamento: Edital Criação e Formação Diversidade dás Culturas realizados com recurso da Lei n 14.017/20 (Lei Aldir Blanc).
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