top of page

Casa de Cultura Mario Quintana é uma instituição multicultural ligada à Secretaria de Estado

Casa de Cultura Mario Quintana é uma instituição multicultural ligada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.


Antes de se tornar um espaço cultural, o Hotel Majestic contava com uma arquitetura icônica da década de 30, com muita pompa recebeu importantes nomes como Getúlio Vargas. Porém, a partir dos anos 50, com a chegada do período ‘’desenvolvimentista’’ o exuberante hotel se tornou obsoleto, atraindo boêmios e poetas solitários como Mario Quintana, que ali esteve hospedado de 1968 a 1980.

Legenda: Fachada do Hotel Majestic na década de 1970 Créditos: Galeano Rodrigues

A história da Casa – como espaço cultural - tem início em julho de 1980, com a compra do antigo prédio do Hotel Majestic, pelo Banrisul pois o poder público não dispunha de recursos suficientes para cobrir o valor real. Em 29 de dezembro de 1982, o governo do Estado adquiriu o imóvel do Banrisul e, um ano mais tarde, em 1983, o prédio foi arrolado como patrimônio histórico, tendo início, a partir de então, sua transformação em Casa de Cultura. Por meio da Lei estadual nº 7.803 de 8 de julho de 1983, o espaço recebeu a denominação de Mario Quintana, passando a fazer parte da então Subsecretaria de Cultura do Estado, ligada à Secretaria de Educação (Seduc). Contudo, sua inauguração oficial veio a ser somente em 25 de setembro de 1990 logo após a criação da Secretaria de Estado da Cultura no Rio Grande do Sul.


Os espaços da Casa de Cultura Mario Quintana estão voltados para o cinema, a música, as artes visuais, a dança, o teatro, a literatura, a realização de oficinas e eventos ligados a todas as formas de arte. Eles homenageiam grandes nomes da cultura do Estado do Rio Grande do Sul.

A Casa comporta os seguintes espaços: • Acervo Elis Regina • Auditório Luís Cosme • Biblioteca Armando Albuquerque • Biblioteca Erico Verissimo • Biblioteca Lucília Minssen • Discoteca Natho Henn • Instituto Estadual de Música (IEM) • Espaço Maria Lídia Magliani • Espaço Maurício Rosenblatt • Espaço Romeu Grimaldi • Espaço Vasco Prado • Galeria Augusto Meyer • Galeria Sotero Cosme (MACRS) • Galeria Xico Stockinger (MACRS) • Jardim Lutzenberger • Memorial Theodor Wiederspahn • Microgaleria Tatata Pimentel • Quarto do Poeta • Sala Eduardo Hirtz (Cinemateca Paulo Amorim) • Sala Norberto Lubisco (Cinemateca Paulo Amorim) • Sala Paulo Amorim (Cinemateca Paulo Amorim) • Sala Radamés Gnattali • Teatro Bruno Kiefer • Teatro Carlos Carvalho


Legenda: Mario Quintana em um ambiente da Casa Créditos: Dulce Helfer

A Casa de Cultura imortalizou o legado de Mario Quintana com uma reconstituição fiel dos móveis e objetos pessoais do escritor. Além de defender e gritar com sua estrutura imponente o que Mário defendeu durante toda sua vida: sem arte e cultura o ser humano não é nada.

Legenda: o quarto do poeta Créditos: lúcia yunes – flickr

O poeta

Legenda: Mário Quintana Créditos: Rádio Batuta

’Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão.’’ Disse Mário de Miranda Quintana no seu texto autobiográfico intitulado ‘’A luta amorosa com as palavras’’ e, dessa forma, sintetizou lindamente a importância da arte na nossa vivência como seres humanos.


Gaúcho de Alegrete, Mário nasceu dia 30 de julho de 1906, de forma prematura, no frio de 1ºC típico do sul e após uma ilustre trajetória na cultura brasileira veio a falecer dia 5 de maio de 1994. Foi Poeta, jornalista e tradutor, é chamado de “poeta das coisas simples”, considerando que sua escrita tem como característica o humor e os temas cotidianos e acessíveis para todos.

Legenda: Mário Quintana ao ar livre Créditos: Liane Neves

Como jornalista trabalhou nos Jornais O Estado do Rio Grande e no Correio do Povo (com sua coluna Caderno H). E como tradutor, notabilizou-se com sua impecável tradução de Proust. Traduziu a literatura européia, como Giovani Papini, Virginia Woolf, Voltaire, entre outros.


Publicou mais de 20 livros, sem contar as antologias. O primeiro, aos 34 anos, "A Rua dos Cataventos". O último, em 1990: "Velório sem Defunto". Com Sapato Florido, Pé de Pilão, Caderno H, Esconderijos do tempo, Lili inventa o mundo, consagrou-se como poeta do cotidiano e lirismo, e um dos ícones da literatura brasileira.

Legenda: Mural com o retrato de Mario Quintana, grafitado por Eduardo Kobra, em Porto Alegre Créditos: Marina Meyer

Funcionamento da Casa de Cultura Mário Quintana


A Casa de Cultura Mário Quintana é aberta ao público de segunda a sextas-feiras, das 10h às 18h; visitas mediante agendamento prévio pelo e-mail: visitaccmq@gmail.com


Endereço: R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre (RS).

- Administração

Tel.: (51) 3227.1616 E-mail: admccmq@sedac.rs.gov.br

- Núcleo Artístico | de terça a sexta-feira, das 10h às 12h; e das 14h às 18h

Tel.: (51) 3227-0265 E-mail: nucleoartisticoccmq@gmail.com

- Núcleo Artísitico - Unidade Teatros | de terça a sexta, das 14h às 18h

Tel.: (51) 3226.4825 E-mail: ccmq.teatros@gmail.com

- Núcleo de Acervo e Memória

Tel.: (51) 3212.7061 E-mail: memoriaccmq@sedac.rs.gov.br

- Assessoria de Imprensa

Tel.: (51) 3226.4797 E-mail: imprensaccmq@gmail.com

- Cinemateca Paulo Amorim (cinemas)

Tel.: (51) 3136.5233 E-mail: imprensa@cinematecapauloamorim.com.br

- Instagram: @ccmarioquintana


Projeto executado: Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei nº 14.017/20 (Lei Aldir Blanc).





bottom of page