Criolo protagoniza seu primeiro filme-concerto, com direção de Monique Gardenberg
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Criolo protagoniza seu primeiro filme-concerto, com direção de Monique Gardenberg

Cantor apresenta clássicos de diversas matizes do samba, vários deles pela primeira

vez, em nova produção do Teatro Unimed, com acesso gratuito para todo o Brasil.


Sempre conectado com o público, o samba, a realidade brasileira e suas questões sociais, Criolo mais uma vez inova em sua produção artística, ao protagonizar o seu primeiro filme-concerto, Criolo Samba em 3 Tempos. Com direção da cineasta Monique Gardenberg e realização da Dueto Produções, o filme poderá ser visto com acesso gratuito a partir da sexta-feira, 30 de julho, no site do Teatro Unimed (www.teatrounimed.com.br). Dividida em três tempos distintos, com músicas que conversam entre si pela sua temática, a produção revela um artista que continua se desafiando musicalmente, ao mesmo tempo em que se posiciona politicamente e chama a atenção da sociedade para se engajar em importantes ações de apoio a famílias em necessidade.

Em um cenário montado no Teatro Unimed, em São Paulo, criando um ambiente intimista de samba, sem qualquer referência à plateia, o filme Criolo Samba em 3 Tempos tem aquele clima de uma verdadeira roda de samba, marcando a primeira apresentação de um cantor na programação do teatro. A cada semana, estreia um novo tempo, cada um deles com identidade própria e com capacidade de nos transportar para o aconchego de uma performance de quem - verdadeira e naturalmente - ama o samba. “Em conversa com Criolo para criar o show, lembramos do fim de ano que passamos juntos, em que ele cantava muitos sambas lindos e falava de sua vontade de gravar um disco apenas com composições do gênero. Pouco depois, Criolo de fato gravou Espiral de Ilusão, com sambas inéditos de sua autoria. Agora, veio a vontade de voltar àquele primeiro momento e homenagear obras de vários compositores, artistas que admiramos e que tiveram grande influência em Criolo. Diante da estranheza de filmar uma apresentação de Criolo voltado para uma plateia inexistente, concebi um pequeno ambiente vazado no palco, uma espécie de bar ou roda de samba com um clima nostálgico, para receber esse repertório extraordinário", afirma a diretora Monique Gardenberg.

“É com muita felicidade que eu reencontro Monique Gardenberg, que é uma grande diretora e ela deu a mim e a minha equipe toda segurança de sabermos que íamos fazer um trabalho de arte. Nesse conceito de concerto de cinema, estávamos em boas mãos e foi feito um trabalho com muita entrega, com muita dedicação, com muito carinho, com muito amor pra chegar na casa das pessoas, no coração das pessoas. E fica aqui o meu agradecimento à toda equipe, meu agradecimento a Monique por essa oportunidade e a gente tá vivenciando isso. Muita dedicação, muito amor, muita entrega envolvida numa equipe que só pensou em arte o tempo todo”, declara Criolo.

Com Ricardo Rabelo (cavaco), Gian Correa (violão de 7 cordas), Ed Trombone (trombone) e Maurício Badé (percussão), Criolo interpreta alguns dos mais importantes clássicos do samba, vários deles, pela primeira vez. O Tempo 1 possui um clima de sofrência, com músicas como Carinhoso (Pixinguinha / Braguinha), A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho / Alcides Caminha / Guilherme de Brito) e Luz Negra (Nelson Cavaquinho / Amancio Cardoso). O Tempo 2 reúne músicas que tratam da questão racial e social, a exemplo de Canto das Três Raças (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro), Barracão de Zinco (Luiz Antonio / Oldemar Magalhães) e Agoniza Mas Não Morre (Nelson Sargento). E o Tempo 3 é uma celebração, à vida, ao amor, ao samba, com pérolas como Corra e Olhe o Céu (Cartola / Dalmo Castello), Palpite Infeliz (Noel Rosa) e Desde Que o Samba é Samba (Caetano Veloso). Neste tempo, Criolo também interpreta as composições próprias Linha de Frente e Calçada.

O filme Criolo Samba em 3 Tempos dá continuidade à programação 2021 do Teatro Unimed, como parte do projeto Teatro Unimed Em Casa, que estreou em 2020 com Luis Miranda, em Madame Sheila, e abriu 2021 com o espetáculo Dez por Dez, obra de Neil LaBute adaptada pelos Irmãos Leme e protagonizada por Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus. Uma iniciativa comprometida a levar a produção artística inédita e de qualidade até onde as pessoas estão, contribuindo para aumentar o acesso gratuito à cultura em tempos de isolamento social.

“Sabemos o quanto a saúde e o bem-estar das pessoas são impactados pela arte, cultura e lazer. Manter o acesso aos espetáculos do Teatro Unimed, mesmo diante do cenário que ainda estamos vivendo, é uma importante entrega para toda sociedade. Por meio do cooperativismo e de parcerias que beneficiam todo o setor, estamos felizes em contar com mais um artista desse prestígio na programação do Teatro. Acompanhem e curtam, gratuitamente, mais essa produção, que leva saúde, alegria e entretenimento de qualidade para todos”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Central Nacional Unimed.

“É uma grande alegria termos Criolo como o primeiro astro da música a fazer parte da programação do Teatro Unimed, protagonizando o primeiro filme-concerto que produzimos. Assim como Criolo, nós também nos dedicamos a inovar em nossa produção cultural, sempre com qualidade e em defesa do respeito à diversidade e do amplo acesso à cultura e ao lazer, ao mesmo tempo em que chamamos a atenção para iniciativas de apoio a profissionais das artes em tempos de pandemia”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.

Durante este período de pandemia e a cada espetáculo online gratuito, o Teatro Unimed tem reforçado a importância de iniciativas de apoio a profissionais das artes, fortemente afetados pela diminuição de trabalho, convidando o público a colaborar de alguma forma. Assim foi com o Fundo Marlene Colé, em Dez por Dez, e com a APTR - Associação dos Produtores de Teatro, em Madame Sheila. Agora, em Criolo Samba em 3 Tempos, todos se reúnem para chamar atenção para o Backstage Invisível (www.backstageinvisivel.com.br), movimento que arrecada e distribui cestas básicas para profissionais das artes que trabalham atrás das cortinas. São técnicos, carregadores, montadores, seguranças, equipes de limpeza, assistentes, produtores, motoristas e vários outros profissionais, cujas famílias têm enfrentado uma situação de insegurança alimentar, em um período em que muitos palcos ainda estão vazios.

Em todos os momentos de preparação, montagem, ensaios, filmagens e desmontagem, todos os profissionais envolvidos foram cuidadosamente acompanhados com contínuos registros de condições de saúde e submetidos a testes pela rede de medicina diagnóstica Alta Excelência Diagnóstica, referência em tecnologia, inovação e qualidade médica, com foco no atendimento humanizado (www.altadiagnosticos.com.br). Além disso, como tem sido prática cotidiana do Teatro Unimed e do Edifício Santos-Augusta, realizou-se todo o protocolo de praxe de ações anti-Covid, com higienização contínua de equipamentos, acessórios, pisos e ambientes, uso de máscara obrigatório generalizado, higienização periódica das mãos, amplo distanciamento social e desinfecção diária dos locais.

Criolo

O MC, cantor e compositor Criolo iniciou sua carreira em 1989. Paulistano do bairro de Santo Amaro, criado no Grajaú, Kleber Gomes, o Criolo, escreveu seu primeiro rap aos 11 anos e sua primeira canção, aos 25. Criador da Rinha dos MCs, dedicada às batalhas de improvisação, lançou em 2006 Ainda Há Tempo, seu primeiro registro em estúdio com tiragem de 500 unidades. Em 2011, despontou no cenário musical brasileiro com Nó na Orelha, um dos álbuns mais comentados da última década na cena nacional. Em 2020, Criolo se juntou a Milton Nascimento para Existe Amor, projeto lançado durante a pandemia do Covid-19, formado por um EP com duas regravações dos músicos e duas inéditas (com arranjos de Arthur Verocai e Amaro Freitas) e um fundo para auxiliar a população em situação de vulnerabilidade social. Criolo iniciou 2021 com um show em realidade estendida (XR) em seu canal na Twitch. Seu mais recente lançamento foi o clipe de Fellini em 3D, com referências a filmes do diretor italiano.

Monique Gardenberg

Nascida na Bahia, morou em Santos dez anos e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974, onde cursou o segundo grau e a Faculdade Economia da UFRJ. Ainda na faculdade, como parte do movimento pela abertura política, organizou diversos espetáculos, participando da coordenação dos shows de 1º de Maio, liderados por Chico Buarque. Em 1982, ao lado da irmã Sylvia Gardenberg, fundou a Dueto Produções, produtora que deixou sua marca ao criar eventos culturais históricos, como o Free Jazz Festival, Carlton Dance Festival, Carlton Arts, Tim Festival, Mastercard Jazz, entre muitos outros. Em 1989, Monique cursou cinema na New York University, e dirigiu seu primeiro curta-metragem. Em 1993 fez sua estreia profissional com o premiado curta Diário Noturno, protagonizado por Marieta Severo. Seus primeiros longa-metragens, Jenipapo (1996) e Benjamim (2003), este último baseado no livro de Chico Buarque, foram exibidos em importantes festivais internacionais como Sundance, Toronto e Roterdã. Ópaí, ó (2007), filme baseado em peça do Bando de Teatro Olodum, deu origem à série do mesmo nome na Rede Globo de televisão. Ainda como diretora, assinou os especiais Caballero de Fina Estampa e Prenda Minha, de Caetano Veloso. No teatro, adaptou e dirigiu as peças Os Sete Afluentes do Rio Ota, de Robert Lepage (2002), Baque, de Neil LaBute (2005), Um Dia no Verão, de Jon Fosse (2007), Inverno da Luz Vermelha (2010) e A Hora Amarela (2014), ambas de Adam Rapp, O Desaparecimento do Elefante, peça criada a partir de cinco contos de Haruki Murakami(2013), Fluxorama, de Jô Bilac e o retorno do grande sucesso teatral dos anos 90 - 5 X Comédia ( 2016). Em 2018, lançou Paraíso Perdido, filme que marcou sua volta ao cinema autoral.

Teatro Unimed

Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade de São Paulo: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg, Carlos Martins e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical Lazarus, de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019, e Madame Sheila, com Luis Miranda, que deu início, em 2020, ao projeto Teatro Unimed Em Casa, sendo visto online por mais de 80 mil pessoas em 40 países. Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro. Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffee House é a porta de entrada do Santos Augusta. Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini.

Ficha técnica

Voz: Criolo Cavaco: Ricardo Rabelo Violão 7 Cordas: Gian Correa Percussão: Maurício Badé Trombone: Ed Trombone Direção: Monique Gardenberg Fotografia: José Roberto Eliezer, A.B.C. Direção de Arte: Carila Matzenbacher Figurino: Cassio Brasil Produção de Figurino: Daniela Tocci Assistente de Figurino: Mariana Milani Assistente de Câmera: Rafael Farinas Operadores de Câmera: Diego Garc, Elisa Ratts, Pedro Eliezer Logger: Rodrigo Belati Gaffer: Sergio Bronzo Diretor Técnico: Paul Lewis Técnico de Gravação: Fernando Narcizo Técnico de Monitor: Rubinho Marques Produção Criolo: Belma Ikeda Roadie: Nino Rodrigues Mixagem: Daniel Ganjaman Edição: Ana Paula Carvalho Fotógrafo: Pedro Pupo Gerente Técnico: Reynold Itiki Identidade Visual: Tommy Kenny Comunicação: Dayan Machado Assessoria de Imprensa: Fernando Sant' Ana Assessoria Jurídica: Carolina Simão Pós-Produção: Quanta Post Produção: Giovanna Parra Assistente de Produção: Adriel Parreira Direção de Produção: Clarice Philigret Realização: Dueto Produções Equipe Criolo - Oloko Records Direção Geral: Beatriz Berjeaut Direção Musical: Daniel Ganjaman Produção Executiva: Kler Correa Direção Criativa e Comunicação: Tino Monetti Assistência de Comunicação: Yan Marrese Assessoria de Imprensa Criolo: Perfexx Produção Operacional: Giovanna Scarano

Criolo Samba em 3 Tempos

Filme-concerto

Local: Teatro Unimed em Casa (online)

Quando: a cada semana, estreia um novo tempo

- Tempo 1: sexta-feira, 30 de julho de 2021, às 21h

- Tempo 2: sexta-feira, 6 de agosto de 2021, às 21h

- Tempo 3: sexta-feira, 13 de agosto de 2021, às 21h

O filme inteiro, com os três tempos, poderá ser visto no site do Teatro Unimed até o dia 22 de agosto de 2021

Classificação: livre

Ingressos: gratuito e sem cadastro

Duração: cerca de 20 minutos cada tempo

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