O baterista, que também atua como especialista em finanças e tem história parecida com a de ex-BBBs que perderam tudo, deu a volta por cima
Marlon Barreto nunca participou de reality show, mas, assim como alguns campeões das temporadas passadas do "Big Brother Brasil" — por exemplo, Rodrigo Cowboy, Cida e Dhomini, que ficaram sem um real após fazerem maus investimentos ou até ajudarem familiares e amigos —, disse ter perdido quase o mesmo valor pago pelo programa da Globo em menos de um ano.
A partir dessa experiência, contou que seu lado "trader" aflorou muito e o fortaleceu como profissional. E, como qualquer pessoa que acompanha o "BBB 22", já se questionou sobre o que faria com a "bolada" do grande vencedor. Mais do que isso, o que passaria de lições interessantes sobre investimentos para os integrantes dos grupos pipoca e camarote que estão disputando o R$ 1,5 milhão. A primeira delas é "não trocar os pés pelas mãos".
Ao citar essa expressão, lembrou-se da autossabotagem e da importância de se programar financeiramente: "A gente se prejudica comprando imóveis, carros importados e roupas caras. Nossa mente cria uma falsa ilusão de que a reserva financeira é inesgotável. Porém, a vida é uma roda-gigante. Uma hora você está lá em cima; outra, lá embaixo. Por isso, é importante criar uma estabilidade e fontes que gerem renda passiva todos os dias e meses".
Experiente, no melhor sentido da palavra, Barreto acabou acrescentando durante o bate-papo que a intenção não é batalhar para obter capital, e sim fazê-lo trabalhar por nós. "Troque passivos por ativos e, depois de algo girando no automático, pense em gastar, mas com sabedoria. Não é pecado usufruir do dinheiro, até porque ele é para isso. Equívoco é não sabê-lo administrar e, consecutivamente, virar seu escravo".
Por fim, deu outro conselho. "Não tente mostrar para os outros o que não é. Se for adquirir um Porsche Cayenne, de R$ 700 mil, tenha pelo menos o triplo desse montante para a manutenção. O maior erro dos brasileiros é comprar bens e não pensar no amanhã. Em linhas gerais, é o famoso 'contar com o que ainda não se tem'", pontuou.
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