“Comecei com um propósito maior, e com muita fé.” Fernanda Almeida e sua jornada de superação, liderança e empoderamento feminino

De um coração repleto de sonhos a referência nacional: como a Diretora de Vendas independente Mary Kay, transforma sua história em inspiração para outras mulheres empreenderem com propósito

Empreender exige coragem, mas também propósito, resiliência e um olhar generoso para o outro. E esses elementos se tornaram marcas registradas da trajetória de Fernanda Almeida, uma das líderes mais influentes da Mary Kay no Brasil. Diretora de Vendas e referência em desenvolvimento humano, Fernanda não apenas construiu uma carreira sólida — ela transformou vidas, começando pela sua.

Nesta entrevista exclusiva, ela compartilha sua caminhada de altos e baixos, os aprendizados que a tornaram mais forte, e como vem inspirando centenas de mulheres a assumirem o protagonismo da própria história por meio do empreendedorismo.

ENTREVISTA COM FERNANDA ALMEIDA

Fernanda, em que momento você percebeu que queria empreender — e como esse desejo surgiu na sua vida? Sempre sonhei com mais liberdade — de tempo, de escolha e de impacto. Mas o desejo real de empreender nasceu no momento em que percebi que minha realidade precisava mudar. Eu queria algo maior. Não queria apenas um trabalho que pagasse as contas; queria um propósito, algo que me permitisse crescer e, ao mesmo tempo, ajudar outras pessoas a crescerem comigo. Foi aí que a chama do empreendedorismo se acendeu dentro de mim: eu entendi que era possível viver uma vida com sentido e resultado.

Você lembra como era sua vida antes da Mary Kay? Quais eram os seus medos e sonhos naquele tempo? Sim, lembro com clareza. O medo era natural — eu não conhecia os produtos, nunca havia trabalhado com vendas nem com liderança. Mas entendi que, se eu estudasse o material disponível e colocasse em prática o que era ensinado, os resultados viriam. Digo sempre: a Mary Kay não é fácil, mas é simples. Basta estar disposta, aprender e agir.

Naquela época, eu sonhava alto, mas achava que só realizaria meus sonhos por meio de uma carreira acadêmica. Como muitas mulheres, acreditava que essa era a única rota segura. Mas havia algo que me incomodava profundamente: a ideia de trocar meu tempo — meu bem mais precioso — por dinheiro. Não queria abrir mão da minha presença em casa, da minha família, das minhas prioridades.

Foi quando descobri, com a Mary Kay, que era possível ser financeiramente bem-sucedida sem precisar abrir mão daquilo que mais importava para mim. Um plano de negócios que oferece liberdade financeira, geográfica e de tempo, e que respeita a ordem das prioridades da mulher: Deus, família e carreira. Isso foi transformador. E decisivo.

Quando e como surgiu a oportunidade de ingressar na Mary Kay? Você teve alguma resistência no início? A oportunidade surgiu por meio de uma amiga que já fazia parte da empresa. No começo, como acontece com muitas mulheres que estão diante de algo novo, eu tive dúvidas. Empreender em uma área completamente diferente do que eu conhecia me gerava insegurança.

Mas tudo mudou quando vi o primeiro slide da apresentação de negócios, que falava sobre as prioridades: Deus em primeiro lugar, família em segundo e carreira em terceiro. Aquilo me tocou profundamente. Parecia um sonho — uma empresa com valores tão alinhados aos meus, baseada na Regra de Ouro:

“Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você.”

Naquele momento, eu soube: essa era a melhor decisão que eu poderia tomar.

Qual foi o momento mais desafiador da sua trajetória como empreendedora? E o que te manteve firme? Enfrentei muitos desafios, mas um dos mais marcantes foi seguir liderando mesmo durante um processo de luto. Lembro de pensar: “De onde vou tirar forças para continuar?” A resposta veio da minha missão — minha razão de existir nesse trabalho.

Entendi que não se tratava apenas de mim. Havia mulheres que se inspiravam em mim, que contavam com a minha orientação, com a minha coragem. Parar não era uma opção.

Tive que me refazer, me reerguer, mesmo com o coração fragilizado. Mas a missão sempre foi maior do que a dor. Liderar é sobre servir, e foi esse propósito que me manteve firme.

Muitas mulheres acham que empreender exige ter tudo pronto. Na prática, como foi começar? E o que você diria para quem ainda está esperando “o momento certo”? A verdade é: o momento certo não existe. Comecei sem saber tudo, sem estrutura, mas com muita vontade. Aprendi no caminho. Esperar a perfeição paralisa. O que faz a diferença é agir. Se você sente que pode mais, comece. Mesmo com medo. O caminho vai se abrir à medida que você anda.

Como a Mary Kay foi além da beleza e impactou sua vida pessoal e profissional? A Mary Kay me deu ferramentas para crescer de dentro para fora. Aprendi a me comunicar, a liderar, a me organizar, a sonhar grande. Me tornei uma mulher mais confiante, uma profissional mais preparada e uma líder mais empática. E o melhor: ajudo outras mulheres a passarem por esse mesmo processo de transformação.

O que mudou em você — como mulher, como líder e como pessoa — desde que começou essa jornada? Tudo. Me tornei mais forte, mais estratégica, mais segura. Aprendi a valorizar minha história e a usar minhas cicatrizes como força. Hoje, sou uma mulher com clareza de propósito, que entende seu papel no mundo e que não tem medo de crescer — nem sozinha, nem em grupo.

Você lidera uma equipe e inspira outras mulheres. Como é carregar essa responsabilidade de ser referência? É uma responsabilidade linda. Eu me vejo como uma ponte — entre o medo e a realização. Saber que minha história pode encorajar alguém é o que me move. E liderar é isso: servir, inspirar, ouvir, ensinar. Cada conquista da minha equipe é como se fosse minha também.

Há alguma história marcante de transformação na vida de alguém da sua equipe que te emociona até hoje? Sim, muitas. Mas tem uma que me emociona muito: uma consultora que começou com alguns receios e duvidando dos ganhos que temos. Hoje, ela sustenta a família com a renda da Mary Kay, lidera uma equipe e já esteve no palco sendo reconhecida. Já é uma Diretora de Vendas independente Mary Kay e já está a caminho de seu primeiro carro rosa. Somos muito amigas e vibramos uma pela outra. Ver isso acontecer diante dos meus olhos é indescritível.

Como você lida com os momentos de dúvida, medo ou cansaço? Existe alguma prática que te ajuda a manter a motivação?

Sim: oração, rotina de propósito e lembrar de onde eu vim e onde quero chegar. Sempre que o medo tenta me parar, eu volto para a minha missão. Também busco me cercar de pessoas que me inspiram. Motivação não é mágica — é disciplina e conexão com o que realmente importa.

O que você aprendeu sobre sucesso que nenhuma faculdade ou curso ensina? Que o sucesso começa dentro. Ele não é sobre ter, é sobre ser. Ser fiel aos seus valores, ser constante mesmo sem aplauso, ser grata mesmo nos desafios. Sucesso de verdade tem a ver com transformar realidades — começando pela sua.

Se você pudesse deixar um recado para mulheres que sentem que a vida parou ou que já desistiram de sonhar, o que diria? Você ainda pode recomeçar. Tudo pode mudar quando você muda. O mundo precisa da sua luz, da sua voz, da sua coragem. Não espere estar pronta. Comece do seu jeito, com o que tem. Acredite: você é muito mais capaz do que imagina.

Quais são seus próximos sonhos como empreendedora e mulher? Aonde você quer chegar agora? Quero formar novas líderes, transformar ainda mais vidas e levar minha mensagem para o maior número possível de mulheres. Quero ser canal de crescimento, fé e prosperidade. E claro, continuar crescendo com minha equipe rumo à cargo mais alto da companhia. Esse é o próximo grande passo!

Fernanda Almeida representa uma geração de mulheres que decidiram viver com coragem e propósito. Sua história é uma prova viva de que o empreendedorismo feminino transforma não apenas contas bancárias — transforma almas, famílias e futuros.

@fernandaalmeidamk