Hoje, Larissa Ferrara celebra um marco importante em sua carreira, estreando na TV Globo na série "As Aventuras de José e Durval". Interpretando Adenir, a esposa de Chitãozinho.
Larissa se junta a um elenco renomado, consolidando sua posição como uma das novas promessas da dramaturgia brasileira. Mas seu talento não se limita à TV aberta; a atriz também brilha como protagonista no episódio 2 da série Estranho Amor, exibida pela Record e AXN, onde traz à vida Glorinha, uma mulher que enfrenta a violência doméstica.
Com uma carreira que já inclui projetos como o videocast Corda Bamba, que aborda os desafios enfrentados por mulheres na arte, Larissa está moldando seu espaço em um cenário cultural dinâmico e repleto de desafios. Sua jornada inclui a próxima estreia no cinema com o suspense Apanhador de Almas, onde interpreta uma antagonista envolta em complexidades emocionais, e um monólogo que explora a resiliência familiar a partir de sua experiência pessoal como cuidadora.
À medida que Larissa Ferrara continua a conquistar seu espaço, sua trajetória é marcada por uma mistura de talento, paixão e uma determinação inabalável de abordar questões sociais por meio da arte. Acompanhe a entrevista exclusiva, onde exploramos os bastidores de suas produções, suas inspirações e como ela vê o futuro da atuação no Brasil. E claro, assista Larissa Ferrara na TV aberta, logo após a novela "Manía de Você".
Conexão entre personagens
Em Estranho Amor, você interpreta Glorinha, uma mulher que vive em uma relação abusiva, enquanto em As Aventuras de José e Durval você vive Adenair, que lida com a realidade de ser esposa de um ícone da música sertaneja. Como essas personagens trouxeram novas percepções sobre a vida das mulheres em diferentes cenários? E conte um momento dos bastidores de “As Aventuras de José e Durval”?
LF: Essas personagens ampliaram minha visão sobre a força das mulheres em contextos muito distintos. Com Glorinha, que vive uma relação abusiva e está presa em cárcere privado pelo marido, senti o impacto devastador do controle e do abuso sobre a dignidade de uma mulher. Ao vivê-la, entendi mais profundamente o que muitas mulheres enfrentam ao tentarem sobreviver em situações de extrema opressão, onde seu direito de existir e se expressar é violentamente limitado. Essa experiência me sensibilizou para a importância de acolher essas histórias e dar visibilidade a elas, pois expõem uma luta intensa e silenciosa por liberdade e segurança. A cada 24 horas, ao menos 8 mulheres são vítimas de violência no brasil, seja física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial. Isso precisa acabar. Já Adenair me trouxe outra perspectiva: ela vive ao lado de um ícone da música sertaneja, mas nunca deixa de ser dona de si mesma. Mesmo num relacionamento tão público, Adenair manteve a própria identidade e mostrou que dar apoio para o parceiro, não significa submissão. Ela representa uma mulher que sabia se posicionar e que, embora estivesse em uma época em que as vozes femininas eram menos ouvidas, encontrava formas de ser respeitada e vista como igual. Sua postura autêntica e até feminista para o contexto da época, me cativou muito. Eu gosto de interpretar mulheres que me inspiram a ter coragem de ser quem eu sou. E gosto também de assisti-las. É como se eu dissesse para todas as mulheres do Brasil, MANAS vamos juntas, parem de se cobrar tanto, parem de querer agradar tanto os outros, sejam mais carinhosas com vocês. O especial é ser diferente. Só quem vive a nossa vida, somos nós mesmas. Falo isso para vocês e para mim ao mesmo tempo. Essas personagens me mostraram que, independentemente do cenário, a busca pela voz e pelo respeito são pontos comuns na trajetória de muitas mulheres, mas cada uma lida com essa luta de maneira única. . Sobre os Bastidores de As Aventuras de José e Durval, eu não consigo dizer apenas um momento especial. O processo inteiro foi muito enriquecedor, fiz amigos para uma vida inteira. Mas a música, a harmonia entre as pessoas, a humanidade e generosidade no set, se destacam na minha memória.
VAM: A série Estranho Amor foca em histórias de feminicídio. Qual foi o processo de preparação para interpretar Glorinha e como essa experiência impactou você pessoalmente? De que maneira espera que essa atuação provoque reflexões no público?
LF: Para interpretar Glorinha em Estranho Amor, mergulhei nas vivências de mulheres que passaram por relacionamentos abusivos. Procurei histórias parecidas, relatos de mulheres que vivenciaram isso e documentários. Conversei com profissionais e pesquisei sobre os efeitos psicológicos do abuso para entender as nuances de uma vítima que, apesar de sufocada e fragilizada, encontra força para resistir e mesmo com medo, denunciar.
Essa experiência me impactou pessoalmente, pois sou mulher e sei como é ser mulher nesse mundo. Nunca passei por algo drástico como a minha personagem, mas desde pequena já sofri abusos psicológicos, físicos e morais, vindo de homens antigos. Ao vivê-la, senti a importância de dar voz a essas mulheres e de trazer à tona que ainda nos dias hoje, com todo conhecimento que já foi passado e discutido, situações como essa acontecem bem debaixo do nosso nariz.
Espero que minha atuação leve o público a refletir sobre o ciclo do abuso e a urgência de buscar apoio e segurança para as vítimas. Se essa história fizer alguém enxergar o problema com mais clareza ou apoiar quem precisa de ajuda, já será uma grande realização.
Bastidores de projetos no Cinema e no Teatro
VAM: Em Apanhador de Almas, você encara um thriller psicológico e, ao mesmo tempo, está desenvolvendo um monólogo para o teatro que toca em questões familiares e amorosas. Como se dá a preparação para papeis tão distintos e intensos? Existem técnicas específicas que utiliza para alternar entre esses gêneros?
Cada papel exige uma pesquisa específica e profunda. Por exemplo, ao me preparar para um thriller como Apanhador de Almas, costumo mergulhar no gênero, consumindo filmes, séries e leituras que trazem essa atmosfera de suspense para o meu dia a dia. Busco identificar pontos em comum entre mim e a personagem, além de absorver o clima e a tensão que estarão presentes na história. Faço muitas leituras do roteiro para entender o propósito de cada cena e o fio condutor da narrativa. Vou criando o subtexto da personagem e definindo os objetivos dela em cada momento. Esse processo ajuda a construir camadas, mas, uma vez que sinto tenho o caminho da personagem, deixo de lado esse trabalho interno e me entrego à troca com os atores em cena, de forma aberta e receptiva. Acredito que a troca é o elemento mais subversivo na atuação. Toda a humanidade que tentamos criar individualmente só ganha vida com a presença do outro. É nesse jogo com o parceiro de cena que a verdade surge, e é ali que o personagem se revela em sua totalidade. Já com o monólogo, o processo é bem diferente. Por ser um trabalho autoral e baseado em uma experiência íntima minha, ainda estou na fase de escrita, mergulhada em memórias, tanto boas quanto desafiadoras. O desafio, neste momento, é trazer tudo à tona, separar o que é pessoalmente marcante e o que pode ser transformado em ficção, criando uma narrativa rica e envolvente para o público e não para mim. Estou criando a premissa central, algo que seja ao mesmo tempo universal e profundamente verdadeiro para mim, algo que conecte essas memórias ao público de uma forma transformadora.. Somente quando tiver esse ponto de partida claro é que o trabalho de atuação e direção realmente começará. É um processo delicado, pois ainda há muita dor envolvida, perdi minha mãe há 3 meses, está tudo muito recente. Mas quero viver o meu luto de uma forma criativa, como eu sou e como minha mãe era.
VAM: O monólogo é inspirado na sua vivência como cuidadora de sua mãe, e o filme Apanhador de Almas explora o suspense e o psicológico. Como esses dois processos criativos, que lidam com temas emocionais profundos, dialogam entre si?
Acredito que os projetos são bem diferentes. O filme Apanhador de almas, eu participei apenas como atriz. É claro que se formos analisar a complexidade emocional das personagens, podemos achar um diálogo sim, mas em conteúdo, são bem diferentes. O monólogo ainda em desenvolvimento, é uma obra profundamente pessoal que explora as nuances da relação entre uma filha que cuida de sua mãe com uma doença degenerativa, tornando-se, aos poucos, mãe de sua própria mãe. Inspirado por minha própria vivência ao cuidar de minha mãe desde os 17 anos. A relação mais potente que já tive, de uma conexão transcendental e de muito bom humor, apesar dos grandes desafios.
Processo criativo
VAM: Em Corda Bamba, você discutiu abertamente os desafios que mulheres enfrentam na indústria artística. Como participar de um videocast e assumir o papel de criadora ajudou a construir a Larissa Ferrara atriz, especialmente em papéis que exigem uma compreensão psicológica mais profunda?
Fazer o videocast Corda Bamba foi um presente incrível para mim este ano. Junto com Nicole Cordery e Marcela Rosis, criamos essa iniciativa para trazer luz ao mercado audiovisual e teatral, discutindo abertamente os desafios que enfrentamos no mercado. Alias, estamos indicadas no Rio Webfest na categoria Melhor Podcast.. Ficamos muito felizes. A proposta é conversar com artistas, criadores e realizadores, entendendo os processos de cada área e buscando maneiras de melhorar e entender, tanto o mercado quanto a carreira de cada um. Durante as entrevistas, percebi que a carreira artística no Brasil muitas vezes depende da nossa capacidade de arregaçar as mangas e criar nossas próprias oportunidades. Isso me fez refletir sobre meu desejo de contar certas histórias e pontos de vista, e também interpretar personagens instigantes e contraditórios, algo que eu adoro.. Esperar que esses papéis apareçam não é uma solução viável; muitas vezes, eles podem nunca chegar. Assim, decidi não apenas criar esses personagens, mas também realizá-los, me movendo ativamente em direção ao que me motiva como artista e ser humano.
VAM: Desenvolver um monólogo é um trabalho intensamente pessoal e expõe muito da sua própria experiência. Como é a sensação de colocar sua própria história e vulnerabilidades no palco? Qual foi a maior lição que você tirou desse processo?
Desenvolver um monólogo é, de fato, um trabalho profundamente pessoal e expõe muitas das minhas experiências e vulnerabilidades. Colocar minha história no palco é ao mesmo tempo libertador e desafiador. É uma forma de autodescoberta, onde me permito revisitar memórias e emoções que, às vezes, são difíceis de encarar. Eu espero que a minha história crie uma conexão íntima com o público, permitindo que compartilhemos uma experiência humana genuína. E principalmente, que a minha mamãe lá em cima, se sinta devidamente representada e honrada, através das minhas palavras e ações.
Humor e família
VAM: Em Feliz Dia das Mães e agora no seu monólogo, você toca em temas de cuidado familiar. Como essas experiências moldaram sua abordagem no teatro e na TV?
Essas experiências não moldaram apenas os projetos em que me envolvo, mas também moldaram minha vida como um todo. Através do que vivi e do que testemunhei com minha mãe e minha família, aprendi que a saúde, o amor e a presença são as coisas mais importantes que temos. O tema da família me fascina profundamente. Questões como cuidar dos pais, observar o envelhecimento, a mudança de papéis, e a impotência diante de doenças e da morte são realidades que todos enfrentaremos, cedo ou tarde. Perguntas sobre o que vem depois da morte também são inquietantes e significativas. Para mim, tudo isso é extremamente real, e é essencial falarmos sobre. Quando a arte abraça essas questões, conseguimos trazer não apenas alívio, mas também insights valiosos para as pessoas que estão passando por situações semelhantes. É um ato de empatia e acolhimento. Acredito que, ao compartilhar essas experiências no palco, estamos criando um espaço seguro para que os outros se sintam vistos e ouvidos, promovendo um diálogo que pode ser transformador e curativo. A arte, nesse sentido, se torna uma ferramenta poderosa para lidar com a complexidade da vida e das relações humanas.
VAM: A abordagem de temas pessoais e universais tem sido uma marca em sua carreira. Como o humor entra como um recurso para abordar temas tão profundos sem perder a seriedade e o peso das histórias que você conta?
Eu acredito que o humor é um recurso poderoso que nos permite abordar questões profundas de uma maneira mais acessível, ele traz um alívio emocional e cria um espaço de conexão com o público. Quando falamos de temas pesados, como a saúde, a morte e as dinâmicas familiares, é fácil ficar preso na seriedade e no peso emocional. Mas o humor pode servir como uma ponte, sabe? Ele não apenas quebra a tensão, mas também ajuda a iluminar a complexidade das situações. Permitindo que o público se identifique e reflita sobre elas sem se sentir sobrecarregado. Além disso, o humor pode ser uma forma de resistência e sobrevivência. Ele nos lembra que, mesmo nas situações mais difíceis, sempre há espaço para um sorriso ou uma risada. Minha experiência com a minha mãe e com a minha vida sempre foi assim! Sou intensa e com muito humor. Uma dualidade ambulante.
Representatividade e impacto na mídia
VAM: Ao longo da sua trajetória, você trabalhou em produções que tratam de temas como violência de gênero e saúde mental. Qual você acredita ser o papel da arte em promover essas discussões na sociedade? Como espera que suas interpretações contribuam para essas conversas?
Acredito que o papel da arte é fundamental para promover essas discussões na sociedade. E claro que não apenas isso, acredito no entretenimento também e acho necessário ambos coexistirem. A arte tem uma grande capacidade tocar as emoções, provocar reflexão e inspirar mudança. Acredito que contar histórias que lidam com essas questões complexas, podemos quebrar tabus e criar um espaço seguro para conversas que muitas vezes são evitadas. A arte pode ser uma forma de empoderar aqueles que se sentem silenciados. Eu sinto que quando essas vozes são trazidas para o palco ou para a tela, criamos uma oportunidade de dar visibilidade a histórias que precisam ser ouvidas. Eu espero que, ao assistir às minhas atuações ou de meus colegas, as pessoas se sintam encorajadas a dialogar sobre suas próprias experiências.
VAM: A representação feminina é um tema recorrente em seus trabalhos. Quais desafios você encontrou ao longo do caminho e como essas experiências moldaram sua visão sobre a importância de abordar temas femininos na mídia?
Um dos principais obstáculos é a luta contra estereótipos e narrativas limitantes, que frequentemente reduzem as mulheres a papéis unidimensionais. É explorar o corpo das mulheres por costume e não ter um discernimento se isso ajudará a história a ser contada ou não. Sabe, quando comecei a atuar profissionalmente com 17 anos, passei por muitos cursos, entres eles, vivenciei muitas situações distorcidas. Mas ali, eu aprendi que tipo de artista eu queria ser. Qual era o meu valor e no que eu acreditava ser uma boa história, um bom personagem e um artista de verdade. É importante refletirmos sobre o que nós acreditamos. E não ficar reproduzindo o que os outros acreditam. Ao abordar temas não óbvios, mas reais, podemos contribuir para uma representação mais autêntica,, permitindo que mais pessoas se conectem com essas narrativas, sabe? Por isso, eu acredito que é de extrema importância construirmos o nosso próprio pensamento crítico e ter nossas referências artísticas.
Inspirações e trabalho com diretores
VAM: Como o trabalho com diretores como Hugo Prata, Ajax Camacho e Fernando Alonso influenciou seu processo criativo? Existe algum diretor ou ator com quem você sonha em colaborar no futuro?
Cada artista que passa em minha trajetória profissional, me acrescenta muito. Eu aprendo literalmente em todos os trabalhos que eu faço. A troca com os diretores, elenco, figurinista, caracterizador, enfim, com todas as áreas, é de extrema importância. Fazer um filme, série ou teatro é um trabalho colaborativo, como um time que tem o mesmo objetivo. Além desses três diretores incríveis com quem trabalhei, gostaria de acrescentar um nome que esteve ao meu lado em muitas peças, Dan Rosseto. Ele é dramaturgo, roterista e diretor. Meu grande parceiro dos palcos, fizemos muitas peças juntas e ainda vamos fazer muito mais. Diretores com quem eu quero trabalhar, Aly Murtiba, Anna Muylaert, Karin Ainouz, Carolina Markowicz, Marcelo Gomes, Anita Rocha da Silveira, Gabriela Amaral, Juliana Rojas, Joana Jabace e muitos outros.
VAM: Em uma carreira que cresce exponencialmente, com trabalhos na TV, cinema e teatro, qual é o seu maior objetivo profissional? Existe algum tema ou projeto específico que você ainda deseja explorar e trazer à luz?
Meu maior objetivo profissional é poder fazer parte de projetos que eu admire e me desafie como atriz. Fazer personagens interessantes, instigantes e diversas. Fazer conexões com novos artistas, viver experiências únicas e principalmente estar feliz e me divertir no projeto. Ser feliz no meu dia a dia. Essa também é minha meta de vida. Sim, o temas que me atravessam, eu mesma escrevo. Como disse anteriormente, estou desenvolvendo meu monólogo sobre a minha vivência com a minha mãe, uma série sobre uma mulher que busca todos os caminhos holisticos e alternativos para tentar melhorar sua vida, será um drama com muito humor e um filme que será um thriller, adaptação de uma peça incrível que eu fiz.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
VAM: Você menciona que o humor é essencial para lidar com desafios na vida e no teatro. Como lida com o impacto emocional dos papéis mais intensos e mantém o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal?
Olha, é preciso saber separar o nosso eu e o personagem. Já vimos muitos atores se perderem, esse não é o caminho. Não é necessário se machucar profundamente e mentalmente para entregar algo primoroso para o público. Precisamos nos cuidar, cuidar do nosso corpo e mente. Eu faço terapia, exercícios e procuro incluir no meu dia a dia coisas que me dão prazer. É inevitável que filmando todos os dias, estudando o texto em casa, a energia da personagem fique rondando nossos pensamentos e emoções. Mas é importante canalizar essa energia de forma positiva e segura. A nossa vida é a coisa mais importante que temos, por isso meu objetivo maior, é ser feliz, me conectar com pessoas que me instigam, mas que também me tragam conforto. É amar! É ter saúde. E me divertir. É trabalhar com o que eu amo. É viver e não sobreviver.
VAM: Alternando entre papéis densos, como em Estranho Amor e Apanhador de Almas, e outros projetos mais leves, como o videocast Corda Bamba, como você pretende equilibrar esses contrastes em sua carreira?
Eu sempre farei veículos diferentes e coisas diferentes. Eu sou assim, curiosa sobre o mundo. Quero navegar em diferentes canais, streamings, gêneros cinematograficos e palcos.
VAM: Por fim, Larissa, qual a sua mensagem para 2025?
Seja feliz agora, no seu dia a dia, não espere algo grandioso acontecer. A vida é agora. Brinque, se divirta, ame as pessoas ao seu lado, diga eu te amo mil vezes, abrace seus pais, seus amigos, cuide da sua saúde física e mental. Seja você! Se ame e se puder ajude quem precisa. Saia um pouco das redes sociais, viaje se puder, se não puder, vá em algum lugar diferente na sua cidade. Não tenho medo das mudanças. Podem parecer difíceis, mas o novo é instigante também. Enfim, viva verdadeiramente. Tenha ao seu redor pessoas incríveis.
EDITORIAL
Créditos:
Fotos: @pupindeleu
Agradecimento: @colcci @mktmix
Ass. de imprensa: Equipe D Comunicação
Agenciamento: @barnabeagenciados
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