O jogo da reinvenção de Thaís Carla
- VAM Magazine
- 12 de ago.
- 3 min de leitura
Atualizado: 13 de ago.
Das coreografias às quadras, palcos e livros — Thaís Carla estampa a capa da VAM Magazine com sua essência vibrante e vive uma fase de descobertas e reinvenção.

Em um momento de intensas transformações pessoais e artísticas, Thaís Carla segue ampliando suas fronteiras. Reconhecida por sua trajetória como dançarina e ativista da diversidade corporal, ela agora se aventura em novos territórios: o tênis, a atuação e a literatura. Com a mesma autenticidade e intensidade que marcam sua carreira, Thaís compartilha suas descobertas, desafios e sonhos nessa fase de reinvenção que inspira pela coragem e pelo protagonismo.

O novo olhar sobre disciplina, estratégia e conexão corpo-mente. Para quem sempre se expressou pela dança, a precisão e o foco exigidos nas quadras abriram caminhos diferentes de aprendizado e superação. A influenciadora também nos contou que recentemente se formou na Escola de Atores Wolf Maya representando uma expansão na maneira de contar histórias, desta vez pela fala, presença e emoção. Confira a entrevista exclusiva em que Thaís Carla conversou com a VAM Magazine sobre as transformações que vêm moldando seu presente e futuro:
Sobre o tênis e a relação com o esporte O tênis entrou na sua vida de forma recente. O que mais te surpreendeu nessa modalidade e no que ela mudou sua rotina? Olha, o tênis me surpreendeu porque é um esporte que exige muita estratégia e foco, mas também tem uma leveza, sabe? Eu imaginava que fosse só sobre força e movimento, mas descobri que é também sobre paciência, raciocínio rápido e disciplina. Ele trouxe uma nova forma de cuidar do meu corpo e da minha mente, acabou se tornando parte importante da minha rotina, me dando energia e até melhorando minha disposição para outras atividades.

Você sempre foi ligada à dança e à expressão corporal. Em que o tênis te desafia de forma diferente? Na dança, eu me expresso com o corpo inteiro e de forma livre. No tênis, é diferente: trata-se de precisão, de estar no lugar certo e executar o movimento exato no momento certo. É um desafio tanto físico quanto mental. Ele me tira da zona de conforto e me mostra que é possível aprender coisas novas, mesmo em áreas onde nunca imaginei me aventurar.
Sobre a fase de atriz Você acabou de se formar na Escola de Atores Wolf Maya. O que mais te marcou nesse processo de formação Apesar de ter sido um curso de férias, com um período curto, o que mais me marcou foi a liberdade de explorar sentimentos e histórias que não são meus, mas que, de alguma forma, mexem comigo. Lá, descobri novas maneiras de me conectar com as pessoas — pela fala, pelo olhar, pela presença. Foi um processo intenso, que exigiu coragem e entrega, mas que me fez crescer muito como artista e como mulher. E agora, no fim do mês, começo uma nova etapa do curso, desta vez mais longa, e estou muito animada.
O que te fez buscar a atuação como novo caminho artístico? Sempre senti que minha arte não cabia apenas na dança. Eu queria explorar outras formas de me expressar, de contar histórias e de inspirar. A atuação surgiu como um caminho para melhorar minha dicção e trabalhar minha dislexia, mas também como uma oportunidade de mostrar que o corpo gordo pode protagonizar, emocionar e fazer o público se identificar.
Créditos
Edição de moda @dudufarias
Make Up: @markitocosta
Entrevista: @antonnio.italiano
Fotografia: @marcospbduarte
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