Paloma Bernardi - " A cultura é algo transformador, vai além do entretenimento, é algo que cura"
top of page

Paloma Bernardi - " A cultura é algo transformador, vai além do entretenimento, é algo que cura"

A atriz que estampa a capa da revista VAM Magazine de junho fala sobre a pressão para engravidar, revive os seus personagens icônicos na televisão, deixa a sua opinião sobre influenciadores estarem em projetos audiovisuais, e conta tudo sobre os novos projetos para o futuro. "Hoje, temos outros objetivos de vida além de ser mãe, de ser dona de casa, além de ser a esposa. " Conheça absolutamente tudo sobre a atriz Paloma Bernardi!

Filha do empresário Nestor Bernardi e da artista plástica e ex-bailarina do Balé Popular de Recife, Dil Bernardi, Paloma Bernardi sempre chamou a atenção pela beleza. Aos quatro anos de idade, em um passeio com a mãe, foi descoberta por um “olheiro” quando passeava no shopping e encaminhada para uma agência de talentos.


Depois de fazer diversos comerciais de TV, a atriz, fez sua esteia em novela, aos 11 anos, atuando no folhetim “Colégio Brasil”, exibida no SBT. Após o primeiro projeto para a televisão, Paloma passou por um período sabático, no qual aproveitou para estudar e concluir o curso superior de Rádio e TV. A atriz voltou à televisão na novela “Os Mutantes – Caminhos do Coração”, da Rede Record, em que interpretou a personagem Luna. Mas foi no papel da doce Mia, em “Viver a Vida”, na Rede Globo, que a atriz se consagrou, ganhando a adesão e simpatia do público e sendo premiada com o Troféu Super Cap de Ouro 2010.


Em 2011, a atriz interpretou a estudante de educação física Alice Miranda em “Insensato Coração”. Logo em seguida, viveu a personagem Rosângela em “Salve Jorge”, seu primeiro papel como vilã. Assim como na série “Lili, a Ex”, da GNT. Ela também mantém, ao lado da mãe e dos irmãos, o Amarte Espaço Cultural, na Zona Norte de São Paulo. O espaço oferece cursos de dança, artesanato, música, teatro e artes plásticas a preços populares, como explica a atriz: “Qualquer um pode frequentar o Amarte, não há discriminação de idade. Temos aulas para crianças, adolescentes, adultos e idosos, pois acreditamos que cultura faz bem para a alma”.


No ano de 2015, Paloma viveu a dançarina de pole dance Marta na série “As Canalhas”, exibida no canal GNT, esbanjando sensualidade e boa forma em performances que exigiram plasticidade e desenvoltura. Já em 2016, a atriz se dedicou ao cinema. Paloma viveu a esnobe Sabine no filme “Apaixonados”, de Paulo Fontelle, e fez parte do elenco do filme “Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”, dirigido por Afonso Poyart. Nas telinhas, interpretou sua primeira vilã na novela bíblica ‘A Terra Prometida’, da Record TV.

Em 2018, a atriz esteve na novela “O Apocalipse”, com a co-protagonista Isabela Gudman. Ela também pode ser vista no longa “Os Parças”, comédia dirigida por Halder Gomez e na websérie “Conexão Schurmann”, na qual embarcou em uma aventura com a famosa família de velejadores, velejando de Maceió até Fernando de Noronha. Além disso, Paloma fez parte da radionovela “Os Bollagattos”, onde interpretou mais de 10 personagens, mostrando sua versatilidade ímpar em um projeto que visou trazer de volta o glamour das radionovelas. Nos palcos, fez a peça “Eles Não Usam Black-tie”, que foi sucesso de público em São Paulo ao homenagear o dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri.


A atriz também esteve na série da Netflix “O Escolhido”, em que interpreta a protagonista e médica Lúcia, que junto com os dois médicos Damião (Pedro Caetano) e Enzo (Gutto Szuster) começam a conduzir uma perigosa investigação no povoado protegido e obscuro. A obra lançada em 2019 teve duas temporadas.

Durante a quarentena, Paloma desenvolveu diversos trabalhos artísticos. A atriz gravou a áudio-série “#Tdvaificar...”, com direção de Jaqueline Vargas. O suspense tem como tema a pandemia em estágio avançado, já de evacuação e, um curta-metragem dirigido por Bruno Montoro, chamado “Em Casa”, no qual retrata as confusões emocionais causadas pelo isolamento.


E 2022 promete ser um ano cheio de alternativas na carreira de sucesso da paulista . A atriz já gravou dois filmes a serem lançados neste ano, cujos temas passeiam entre sentimentos femininos e o amor tóxico. Entre eles a comédia romântica “TPM! Meu Amor”, em que a atriz dá vida à personagem principal Monique, que busca um encontro consigo, para se amar exatamente como é.

O outro filme que contará com participação de Paloma se chama "Ninguém é de Ninguém", um texto baseado em um livro da Zíbia Gasparetto. Um filme espírita, mas que vai além e aborda em sua narrativa os relacionamentos abusivos e tóxicos. No longa, dirigido por Wagner de Assis, Paloma é Gioconda, personagem que mostra como a mente humana pode ser uma inimiga diante da vida como um todo e no amor.


A atriz também gravou uma série para a Rede Record, "Ameaça Invisível", de Ajax Camacho. Ainda sem data para estrear, ela toca num tema bastante conhecido do planeta atualmente: o vírus espalhado pelo ar. Sua personagem se chama Ton Ton, uma digital influencer fitness que lida de uma maneira bem negativa com esse problema, assim como uma boa parcela da população.


E ela não para! Atualmente a atriz está em cartaz com o espetáculo gratuito “Terremotos”. Com Paloma como protagonista, a peça destaca a saga individual de uma mulher grávida em crise sobre o destino de seu bebê neste mundo caótico e hostil. A personagem tem que lidar com uma depressão pré-parto, o que torna sua saúde mental extremamente abalada, causando uma série de alucinações.

Com mais de trinta pessoas no elenco, entre os temas abordados estão, ainda, emissão desenfreada de carbono na atmosfera e corrupção. A peça é um verdadeiro chacoalhão no que vivemos atualmente, não só na questão climática, mas também social, econômica e política.


Leia a seguir a entrevista de Paloma Bernardi com o editor-chefe Antonnio Italiano:

1.Paloma, que alegria entrevistar você para a capa da revista VAM! Para a nossa primeira pergunta, gostaria de saber o que é a felicidade para você?

Felicidade, para mim, é estar perto dos meus, das pessoas que eu amo, da minha família que é a minha base e meu porto seguro. É encontrar simplicidade no dia a dia e nos pequenos e grandes presentes que Deus pode nos dar. Felicidade é me realizar profissionalmente, é viver em constante gratidão por tudo que Deus me permitir viver a cada segundo.


2.Vamos relembrar a sua infância? Qual a recordação que você lembra dessa época? E do que sente saudade?

Eu lembro muito das viagens que eu fazia com a minha família para visitar o meu nono e a minha nona. Era uma casa de madeira no meio do campo e tinha parreiral de uvas. Eu amava ir para o Sul porque meu pai tem 17 irmãos, com isso, tenho mais de 40 primos e era sempre uma grande festa. Sinto falta desse encontro com todos reunidos em volta da mesa farta de muito churrasco e depois todos comendo melancia na grama. Era muito especial, sinto até o cheiro da casa.

Eu sinto saudade do arroz e feijão da minha vizinha (risos). Lembro que quando eu chegava da escola com meu irmão já sentia um cheiro da comida da Dona Lola, ela fazia um feijão maravilhoso e a gente ia direto para lá almoçar. Sinto saudade, faz tempo que não a encontro.


3.Graduada na faculdade de Rádio e TV na Universidade Metodista de São Paulo[1] . Você está na televisão, no streaming, no cinema, no teatro… como é transitar em todos os meios?

Eu me sinto privilegiada por poder transitar em diferentes meios de produção artística. Como atriz, gosto de contar histórias e dar vida a personagens de diferentes personalidades e segmentos. Ter a chance de viver o teatro, o streaming e a televisão me faz infinitamente feliz, me desafia e me renova, pois cada trabalho tem as suas particularidades. É uma honra me expressar artisticamente e beber das diversas fontes.


4.Sua pandemia foi bem produtiva, com um curta, um áudio série e uma peça virtual. O trabalho foi uma maneira encontrada por você para se manter sã? E como cuida da saúde mental?

Foi maravilhoso poder respirar arte mesmo em um cenário de pandemia. Comecei a participar de projetos que foram me convidando e descobrimos que é possível fazer arte virtualmente, fiz uma peça online, uma áudioserie, um curta dentro de casa com todas as questões do cotidiano, por exemplo. Foi um período muito produtivo que me ajudou a culpar a cabeça e passar por esse momento de maneira mais leve. Com certeza, a arte me ajudou a me ocupar e manter a saúde mental.

Eu descobri a terapia na pandemia e também faço meditação. Sou uma pessoa de muita oração, tenho uma conexão forte com Deus desde que nasci e isso me ajuda nos cuidados com a saúde mental. Precisamos encontrar um pouco de calmaria em meio a tanta tribulação e nos conectarmos com nós mesmos é importante. Quando estamos bem internamente conseguimos viver melhor externamente.


5.Paloma se prepara para lançar dois filmes nas telonas em 2022. As duas produções trazem questões sociais e tabus, como a TPM, imposições da sociedade sobre a mulher e relacionamentos abusivos e tóxicos. Você já viveu algum relacionamento tóxico? Sofreu assédio?

Esses dois filmes abordam de diferentes formas o tema de relações tóxicas, não necessariamente na vida afetiva, mas em situações familiares, amigáveis e profissionais também. E sim, já passei por situações desse tipo. Às vezes a gente nem percebe e acaba passando por certas situações tóxicas e abusivas por hierarquia, machismo, insegurança e por falta de acreditar em nós mesmos. Por isso, é muito importante falar sobre esses assuntos em debates, entrevistas e na dramaturgia para que as pessoas possam se identificar e notar certos comportamentos em situações da sua vida. Muita gente acha que uma relação abusiva só ocorre quando tem agressividade, mas na verdade existe uma agressividade moral e psicológica e são nesses pequenos detalhes que devemos prestar atenção para ter coragem de denunciar e sair de situações como essa. Então, ter uma rede de apoio e pessoas que confiamos para dividir essas coisas é muito importante.

6.Conte um pouquinho de como esses textos/personagens chegaram a ti?

No caso do filme‘’Ninguém é de Ninguém’’, o diretor me convidou para fazer a Gioconda. Começamos a conversar pelas redes sociais, ele assistiu alguns trabalhos meus e disse que quando leu a personagem me enxergou para contar essa história. E no caso de ‘’TPM, Meu Amor’’ tem um fato curioso. Acredito muito que quando plantamos sementinhas, independente do tempo, vamos colher frutos e foi o que aconteceu nesse projeto. Em 2011, fui na produtora do Roberto D’Avila e disse que gostaria muito de trabalhar com ele, mas na época ele estava produzindo sessão de terapia com o Selton Melo e já estava tudo fechado para o projeto. Mas, ele me apresentou o texto do filme e eu li como se eu fosse fazer o projeto no dia seguinte. Estudei e fiquei aguardando. Passaram 11 anos e o diretor me ligou falando que o filme entraria em ação agora e que eu precisaria fazer um teste. Fiz o teste e eles não tiveram dúvidas de que seria eu a escolhida para viver a personagem Monique, protagonista de ‘’TPM, Meu amor’’. Então, cada projeto tem um caminho e acredito que os personagens chegam na nossa vida quando estamos preparados para viver certas histórias e com bagagens diante das nossas experiências de vida.

7.Vamos relembrar 10 anos atrás?! Na novela Salve Jorge, interpretou uma personagem fora do estereótipo de mocinha. Foi o seu primeiro trabalho como adulta na novela de Glória Perez. Conte para nós um momento exclusivo dos bastidores?

Todo o processo de preparação para essa novela foi muito intenso, pois tratava de tráfico humano. Então, tive contato com realidades distantes da minha e que eu achava que só aconteciam em filmes. Quando mergulhei nesse universo, vi que isso é uma realidade nos dias atuais e que acontece em qualquer lugar. É só você estar mais vulnerável, ter uma dificuldade financeira que esse tráfico está aí para enganar essas pessoas. Lembro de ter ido em prostíbulos para conversar com mulheres e familiares delas que passaram por esse tipo de tráfico, visitei ONGs e falei com delegadas também. Todo esse laboratório foi muito importante e me ajudou a dar vida a Rosangela.

Uma curiosidade é que durante as gravações na Bahia, uma moça me abordou no aeroporto e falou que eu estava contando a história da vida dela. Ela foi traficada e conseguiu voltar para o Brasil depois de muito sofrimento. Ela me agradeceu por trazer aquele assunto a tona e disse que se enxergava na personagem. Então, foi muito importante dar vida a uma tema pouco falado em nossa sociedade.

8.No mundo digital temos os influenciadores que estão sendo convidados para as produções audiovisuais. Como atriz, nos diga a sua opinião:

Números não podem ser o foco para se escalar um elenco. Acho importante olharmos para a classe artística em busca de talentos, porque o Brasil é um lugar com um vasto número de atores, em todas as regiões, que merecem ser reconhecidos pela sua arte. Ao mesmo tempo, o mundo digital está crescendo cada vez mais, e acredito que temos espaço para todos. Se um digital influencer for convidado para fazer alguma obra audiovisual, penso que ele deve estudar para isso, se capacitar para realizar um bom trabalho e somar ao projeto com tudo o que ele representa, indo além do número de seguidores.


9.As redes sociais possuem máscaras, vidas por vezes irreais e inalcançáveis. O que faz você ter o pé no chão quando falamos de fama e influenciar as pessoas?

A vida virtual possui realidades inatingíveis e procuro ser eu mesma sempre. Fico muito feliz quando os meus fãs reconhecem não só o meu trabalho como também o meu coração e a minha essência. Eu sou a mesma pessoa virtualmente e com meus amigos e familiares. Faço questão de deixar isso muito claro para que as pessoas me reconheçam pelo meu coração também. A fama é algo muito passageiro, por isso a minha felicidade está em exercer a minha arte e fama se torna uma consequência. Sempre falo que eu quero alcançar as estrelas, mas sempre com os pés no chão.

O fato de eu influenciar pessoas hoje me deixa muito feliz. Se eu tenho um alcance nas minhas redes sociais para falar sobre assuntos pertinentes, mostrar meu estilo de vida e dar exemplos, eu vou dividir isso com os meus seguidores e dar voz para assuntos que considero relevantes. Se alguém se sentir tocado de alguma forma e quiser seguir o meu exemplo, eu vou ficar muito feliz. Eu tenho um certo controle para expor a minha vida e procuro mostrar aquilo que me deixa à vontade. É assim que eu venho lidando com esse mundo virtual que realmente tem muita coisa que não é real (risos). As pessoas precisam focar em sua própria realidade e se espelhar naquilo que soma e não no que pode prejudicar, causar ansiedade ou comparação.


10.Entrevistei a super modelo Corvina e falamos sobre a maternidade, na visão dela, não pretende ter filhos e ama a liberdade de falar sobre esse ainda tabu. Para a super atriz Paloma, existiu alguma pressão para que tomasse a decisão de congelar seus óvulos? Como lida com a opinião alheia quando fala sobre o assunto?

Acho que ainda existe uma pressão da sociedade para que a mulher se case o quanto antes, para que ela possa ter filhos, mas ao mesmo tempo em que isso existe, acho que está avançando cada vez mais a independência da mulher, em todas as áreas da vida, inclusive em relação à maternidade. A mulher não tem obrigação de ser mãe. É claro que existe esse milagre da vida, que é através de uma mãe que um filho pode ser gerado, mas ela tem que ter esse desejo e vontade. Hoje, temos outros objetivos de vida além de ser mãe, de ser dona de casa, além de ser a esposa. Temos objetivos muito particulares, muito íntimos, profissionais. Eu quero ser mãe, congelei meus óvulos para ter uma possibilidade maior de ser mãe quando realmente me sentir preparada, quando ver que é a hora. Que eu vou ser mãe, eu tenho certeza (risos). Acho que sobre a pressão, temos que nos blindar e nos autoconhecer para entender o que a mulher quer de verdade, independente de padrões, tabus da sociedade e viver o que ela quer, na hora que ela quiser.


11.Paloma, como percebe o incentivo da arte e cultura no nosso país no momento atual, e quais artistas do Brasil sente orgulho?

Estamos passando por uma fase bem complicada pós pandemia. A arte e a cultura foram um dos setores mais prejudicados pelo isolamento e pela falta de trabalho. Agora o movimento está voltando. Vejo muitas leis tentando serem aprovadas pelo Governo e não conseguindo, pois isso não se reconhece como uma necessidade pública. Para mim, a cultura é algo transformador, vai além do entretenimento, é algo que cura, que educa, e ainda gera muitos empregos. Porém, sinto também que, nesse momento, o Brasil está passando por uma fase muito delicada onde obstáculos estão impedindo de isso acontecer de maneira mais leve, tranquila e necessária para podermos botar em prática a nossa arte. Me orgulho muito de atores como Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves, que faleceu recentemente e sempre foi um artista e pessoa incrível, que estava ali lutando pelos nossos direitos artísticos perante a sociedade e o governo. Lilia Cabral, Wagner Moura, muitos, rs.


12.Pensa muito no futuro? O que podemos esperar ainda para 2022?

Estou finalizando agora a peça Terremotos. Foram ao todo 60 apresentações, mais de 15 mil espectadores, foi uma experiência incrível, fazia tempo que não tinha uma vivência assim no teatro. Penso sempre no futuro, na verdade, vivo meu presente focando muito no meu futuro. Os meus passos firmes de agora darão resultado, independentes de tempo, de onde for, como for. Pretendo realizar muitos sonhos ainda na minha vida. Como mulher, como profissional, como cidadã. Acho que, a gente fazendo nossa parte hoje, no presente, nosso futuro está garantido.


13.Para finalizar, qual seria a manchete de jornal que seria a ideal para Paloma ler, e porquê?

O que me vem à cabeça agora é : O Fim de Todas as Guerras, a paz mundial.

Porque acho que tendo paz, individualmente falando, a gente consegue reverberar e isso se expandir, não só dentro das nossas casas, dos nossos bairros, das nossas cidades, mas no mundo inteiro. Então acho que a paz, o fim das guerras, a cura para as doenças, é isso que eu almejo e gostaria de ler.


Bate-bola:

1)Moda para ti é?

É você se inspirar nas tendências, mas, acima de tudo, você usufruí-las na sua maneira de ser, com conforto, seguindo a sua personalidade e aquilo que é incrível para você.


2)O que não falta na sua bolsa?

Celular, carregador e meus documentos.


3)Sexy para ti é?

Acho que é você não forçar algo, não imitar alguém e simplesmente ser. Naturalmente deixar fluir e se amar como uma pessoa. ́ser inteligente, divertido, carismático, comunicativo, é exalar sensualidade sem ter essa pressão de ser.


4)O que tira você do sério?

Sou uma pessoa que sempre busca o lado bom das pessoas e alternativas para que, qualquer situação nas nossas vidas, possa ser positiva. Mas, às vezes, as coisas não são como a gente enxerga. O que me tira do sério são pessoas esnobes, autoritárias, intolerantes, que não cumprem com o combinado, que desrespeitam, que são preconceituosas.


5)Um segredo de beleza?

Se amar, acima de tudo. Trabalhar o amor próprio. Porque se a gente não estiver bem internamente, nunca vai se achar bem externamente. Também boas noites de sono, beber água, fazer atividade física. Penso que o equilíbrio da mente, corpo e alma é a chave para se sentir bela.


6)Um ano marcante da sua vida?

Graças a Deus, a cada ano, sou surpreendida por momentos bem importantes e tenho muitos marcos na minha vida. Quando me mudei para o Rio de Janeiro e alcancei minha independência profissional, quando participei da minha primeira novela da Globo, junto da Lilia Cabral. Mas recentemente, acho que 2018, quando fui aprovada para viver minha primeira protagonista, que foi a Dra. Lucia, na série “O Escolhido”, foi uma experiência profissional muito legal, onde morei em Tocantins e me desprendi da minha zona de conforto e vivi uma realidade sem apego a nada e ao mesmo tempo trabalhei como protagonista.


7)Para finalizar, o que é o amor?

Amor é tudo. O amor encontra a gente quando a gente se encontra no amor. Eu procuro sempre viver e proporcionar tudo para o outro com amor, porque senão a vida não tem graça. A começar por me amar, em primeiro lugar.

bottom of page